Há muito que se pesquisa a possibilidade de se confeccionar uma córnea artificial, principalmente com o objetivo de não haver necessidade de um doador humano para tal e para eliminar a possibilidade de rejeição do transplante.
Ainda não se conseguiu, entretanto, desenvolver uma córnea artificial ideal. O que já se consegue, entretanto, é uma lente que substitui a córnea em casos específicos, chamada de ceratoprótese, reduzindo muito o risco de rejeição e a necessidade do paciente usar medicações orais imunossupressoras (que combatem a rejeição), os quais apresentam inúmeros efeitos colaterais.
A ceratoprótese de Dohlman, produzida em Harvard, Boston, EUA, foi uma das que mais evoluiu nos últimos anos e á a mais utilizada no mundo todo.
Realizamos este procedimento no OftalmoCentro desde 2005, em regime ambulatorial, com anestesia local assistida. O paciente necessita de uma avaliação pré-operatória meticulosa para verificação da possibilidade do transplante desta ceratoprótese, que vem sendo cada vez mais utilizada em casos de rejeições de múltiplos transplantes de córnea prévios, pacientes portadores de graves seqüelas de queimaduras oculares ou Síndrome de Stevens-Johnson.
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